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Conheça a história da iniciativa e acesse as publicações e os seminários. Desde 2014, promovemos o debate e formulamos propostas para aprimorar o arranjo federativo do nosso país e fortalecer a democracia.

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2014
IDS Brasil lança a Plataforma Brasil Democrático e Sustentável
Da esquerda para direita, João Paulo Capobianco, Cláudia Sousa Leitão, Eduardo Saron e Célio Turino na roda de conversa sobre Gestão, acesso e fomento à Cultura no evento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.
A proposta de “Refazer o pacto federativo, de forma a promover: I) Desenvolvimento nacional integrado em todos os níveis; II) Municipalismo responsável e sustentável; e III) Participação Social” é prioritária no eixo de “Política Cidadã” da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. Durante o processo de atualização da plataforma foram identificados alguns entraves do sistema federativo atual devido a incompatibilidade entre as competências municipais e os recursos disponíveis para a execução de políticas públicas. Apesar do modelo federativo atual ter trazido relativa descentralização com o reconhecimento dos municípios enquanto entes federativos, a prerrogativa de legislação sobre as mais variadas matérias cabe à União. Os municípios possuem uma forte dependência do poder central e uma baixa capacidade fiscal de manter sua autonomia e cumprir com suas responsabilidades. Rever o pacto federativo é fundamental, não para refutá-lo, mas para aprimorar os mecanismos, órgãos ou instâncias horizontais – entre estados ou entre municípios – para a distribuição de recursos ou competências, de modo mais equânime e apropriado dada as limitações da grande maioria dos municípios brasileiros. -------------------------------------- A Plataforma Brasil Democrático e Sustentável reflete a visão, missão e os objetivos gerais do IDS e foi criada para ser um canal de participação, agregação e valorização de iniciativas e propostas para a construção de uma nova visão de Brasil: a de um país democrático e sustentável. Sua primeira versão foi apresentada em 2011, e entre os anos de 2011 a 2014, passou por um processo de revisão, aprofundamento e detalhamento que culminou na sua segunda versão lançada em 2014. Para tal, o instituto promoveu 37 rodas de conversa, mesas redondas, seminários e entrevistas contando com 287 colaboradores e 111 especialistas sobre os temas abordados. Os eventos contaram com a participação de 4.200 pessoas (online e presencial) e os vídeos disponibilizados no youtube tiveram cerca de 21 mil visualizações. Esse processo propiciou identificar problemas e definir ações de incidência, que foram sistematizadas em uma publicação que reúne 349 propostas e destaca 5 delas como prioritárias para cada um dos 7 eixos estratégicos.
PARTICIPANTES Alessandro Molon; Alexandra Reschke; Alexandre de Ávila Gomide; Alfredo Sirkis; Amory Lovins; André Fernando Baniwa; André Lara Rezende; André Portela Souza; André Rodolfo de Lima; Arilson Favareto; Arun Gandhi; Bazileu Margarido; Bruno Werneck; Caio Magri; Camila Asano; Carla Mayumi; Carlos Alberto Ricardo; Carlos Antônio rocha Vicente; Carlos Nepomuceno; Carlos Rittl; Célio turino; Cláudia Sousa Leitão; Claudio Weber Abramo; Cristiane de Moraes; Daniela Gomes Pinto; Eduardo Assad; Eduardo Felipe Matias; Eduardo Giannetti da Fonseca; Eduardo Saron; Eduardo Vasconcellos; Eduardo Viola; Eliana Cardoso; Eugênio Bucci; Fabrício Soler; Fernando Malta; Gilberto Natalini; Gina Rizpah Besen; Gisela Moreau; Giuseppe Cocco; Gonzalo Vecina neto; Guilherme Boulos; João Alencar; João Paulo Capobianco; João Paulo rodrigues; Jorge Artur Fontes Chagas de oliveira; José Goldemberg; José Gustavo Fávaro Barbosa Silva; José Luiz Ratton; José Moroni; José Roberto Bellintani; Joseh Silva; Jovita José Rosa; Juliana Nolasco Ferreira; Larry Beeferman; Lilian Castro de Souza; Lucilene Prado; Luiz Eduardo Soares; Luiz Fernando Visconti; Luiz Gylvan Meira Filho; Luiz Mello; Manuela Carneiro; Marcelo Lomelino; Márcio Santili; Marcos Jank; Marcos Vinicius Campos; Maria Alice Setúbal; Maria Angélica Nucci Pereira; Maria Rosa Ravelli Abreu; Mariana Moreau; Marina Silva; Mario Bracco; Marta Maria Azevedo; Maurício Broinizi; Michael Nolan; Natalia Paiva; nazareno Stanislau Affonso; Neli de Mello-Théry; Nilson de Oliveira; Oswaldo dos Santos Lucon; Otto Scharmer; Pablo Ortellado; Patrícia Blauth; Paulina Chamorro; Pedro Leitão; Pedro Passos; Preto Zezé; Rafael Cunha Pinheiro Poço; Raquel Rolnik; Raul Telles do Vale; Renato Boareto; Renato Janine Ribeiro; Renato Sérgio de Lima; Ricardo Abramovay; Ricardo Baitelo; Ricardo Paes de Barros; Ricardo Voltolini; Ricardo Young; Roberto Antonio de Almeida Costa; Roberto Kishinami; Roberto Rodrigues; Rodrigo Lima; Ronaldo Lemos; Ronaldo Martins Alves
2017
USP Cidades Globais realiza o evento “O que podem os prefeitos brasileiros”
Marta Arretche apresentando reflexões sobre a gestão municipal durante o evento do USP Cidades Globais.
Durante o evento do USP Cidades Globais, a pesquisadora Marta Arretche questionou a premissa de que os governos subnacionais no Brasil possuem total autonomia na formulação e execução de políticas públicas. Ela argumentou que, embora os municípios sejam reconhecidos como entes federativos, a descentralização do poder não foi acompanhada pela descentralização da autoridade sobre políticas públicas, o que limita o exercício da autonomia municipal. A palestra ofereceu reflexões importantes sobre o funcionamento do Pacto Federativo Brasileiro e suas implicações para as políticas públicas nas cidades do país. "Distinguir quem formula políticas de quem as executa permite inferir que, no caso brasileiro, embora os governos subnacionais tenham um papel importante - e até mesmo pouco usual em termos comparados - no gasto público e na provisão de serviços públicos, suas decisões de arrecadação tributária, alocação de gasto e execução de políticas públicas são largamente afetadas pela regulação federal", afirma a pesquisadora.
PARTICIPANTES Marta Arretche
2018
IDS Brasil e USP Cidades Globais realizam o evento “Pacto Federativo Brasileiro” e desenvolvem um diagnóstico preliminar identificando entraves na governança federativa.
Carlos Leite, Ricardo Young, Carolina de Gioia Paoli e Eduardo Gianetti no evento promovido pelo IDS e USP Cidades Globais.
A parceria formalizada entre o IDS Brasil e o Programa USP Cidades Globais resultou na realização do evento “Pacto Federativo Brasileiro”, que teve como objetivo fazer um balanço do arranjo federativo e estabelecer diretrizes para um estudo de médio prazo sobre o tema. No debate, os especialistas buscaram, através de um olhar interdisciplinar entre as áreas da economia, ciência política e federalismo, saúde pública e urbanismo, identificar forças e fraquezas do arranjo federativo nacional e apresentar propostas para seu fortalecimento. Entre outros destaques, o diagnóstico preliminar do evento identificou entraves na governança federativa do Brasil, tendo em vista a coordenação entre os entes, a distribuição dos tributos e as competências outorgadas aos Municípios pela Constituição Federal e suas reais capacidades para garantir a implementação de políticas públicas efetivas. “A Constituição de 1988 adota um Estado federativo e faz a descentralização das funções do Estado brasileiro, então as atribuições típicas do setor público são transferidas para os entes federativos - estados e municípios -, como: educação, saúde, segurança, saneamento, transportes, entre outros. É um princípio correto. No entanto, a Constituição não descentralizou a autoridade para tributar, que continuou fortemente concentrada na União. Hoje, dois terços da Carga Tributária Brasileira pertencem à União.”, diz o economista Eduardo Giannetti.
PARTICIPANTES Eduardo Giannetti, João Paulo R. Capobianco, Carolina de Gioia Paoli, Carlos Leite, Ricardo Young, Marcos Buckeridge, Marta Arretche, Bernard Appy e Arlindo Philippi Jr.
2019
Concepção da iniciativa “Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030”
Da esquerda para direita, Scarlett Rodrigues, Marcela Moraes, Rodrigo Perpétuo, Zuleica Goulart, Marcos Buckeridge e Ricardo Young na apresentação da iniciativa.
Com a finalidade de aprofundar este diagnóstico preliminar, o Instituto Democracia e Sustentabilidade e o Programa USP Cidades Globais firmaram parceria com reconhecidas instituições da sociedade civil como ICLEI Governos Locais pela Sustentabilidade, Instituto Ethos e Programa Cidades Sustentáveis para desenvolver um ciclo de debates que possibilitasse a consolidação de uma agenda de propostas para aprimorar a governança política federativa brasileira, de modo a garantir as condições para a construção de um novo paradigma no qual os Municípios e a participação cidadã estejam na linha de frente da transformação que possibilitará um desenvolvimento nacional sustentável.
PARTICIPANTES Ricardo Young (Presidente do IDS - Instituto Democracia e Sustentabilidade); Marcos Buckeridge (Coordenador do Programa Cidades Globais do IEA/USP); Rodrigo Perpétuo (Secretário-executivo do ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade); Zuleica Goulart (Coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis); Scarlett Rodrigues (Assistente de Projetos do Instituto ETHOS) ; Marcela Moraes (Coordenadora de Advocacy do Instituto Escolhas)
2019
Realização do primeiro seminário com o tema “O papel dos governos locais frente à crise climática”.
O seminário "O papel dos governos locais frente à crise climática" reuniu representantes dos setores público, privado, da academia e da sociedade civil para debater como os governos locais podem exercer efetivamente sua autonomia para serem, junto com a população, protagonistas do desenvolvimento sustentável do Brasil. O evento foi marcado pela presença de nove especialistas que participaram de três mesas de debate. Entre os principais temas discutidos estiveram a cooperação para a implementação de políticas públicas urbanas sustentáveis, a dependência fiscal dos municípios em relação às transferências da União e dos Estados e a relevância dos consórcios intermunicipais na criação de soluções conjuntas para problemas compartilhados. Além disso, destacou-se a importância de se adotar uma abordagem territorial que permita a continuidade das políticas públicas mesmo após as mudanças administrativas em cada eleição. O diagnóstico preliminar do evento apontou entraves na governança federativa do Brasil, tendo em vista a coordenação entre os entes, a distribuição dos tributos, as competências outorgadas aos municípios pela Constituição Federal e suas reais capacidades para garantir a implementação de políticas públicas efetivas. O seminário mostrou que é necessário buscar soluções para esses problemas a fim de garantir que os municípios possam exercer de fato sua autonomia e participar ativamente do desenvolvimento sustentável do país.
PARTICIPANTES Daniel Montandon (ONU-Habitat); Débora Almeida (Pref. São Bento do Una/PE); Eduardo Jorge (Ex-Sec. Municipal de Meio Ambiente SP); Eduardo Tadeu (ABM); Glauber Piva (Consórcio Nordeste); Marcelo Cabral (Arapyaú); Nayara Freire (Firjan); Sebastião Tojal (USP); Tatiana Araujo (CEBDS)
2020
Realização do segundo seminário com o tema
Durante as discussões do segundo seminário da série Pacto Federativo: Municípios para Agenda 2030, os especialistas abordaram os desafios contemporâneos do Pacto Federativo, os quais envolvem a notável ausência do poder público nacional nas localidades onde se encontram as esferas de poder locais, contribuindo assim para um "federalismo truncado". As mesas abordaram a importância da atuação do poder público na realidade concreta das populações e a necessidade de compreender as diferenças regionais para caminhar na trilha das diretrizes sustentáveis da Agenda 2030. As mesas foram mediadas por especialistas como Jorge Abrahão, Rodrigo Perpétuo e Ricardo Young e contaram com a participação de gestores públicos, acadêmicos e representantes de organizações que compartilharam experiências práticas inovadoras já em curso a nível local. Os debates trataram das responsabilidades dos municípios, suas territorialidades e as possibilidades de articulação com outros atores e entes federados, além de abordar os novos arranjos territoriais possíveis considerando os ativos territoriais como as bacias hidrográficas.
PARTICIPANTES Arilson Favareto (UFABC); Cleci Maria Rambo Loffi (Pref. Mercedes/PR); Daniela de Cássio Santos Brito (Pref. Monteiro Lobato/SP); Henrique Evers (WRI); Ilan Cuperstein (C40); Patrícia Menezes (Rede ODS Brasil); Paula Mascarenhas (Pref. Pelotas/RS); Paulo Pereira (Secretário de Meio Ambiente de Extrema/MG); Rogério Menezes (ex-Secretário Meio Ambiente de Campinas/SP)
2020
Realização do terceiro seminário com o tema
O terceiro seminário da série Pacto Federativo: Municípios para Agenda 2030 aconteceu virtualmente nos dias 13, 14 e 17 de agosto e teve como tema "5.570 municípios: autonomia e saúde financeira para uma economia verde". Durante os debates, especialistas discutiram a distribuição dos recursos destinados às políticas públicas municipais, com destaque para a reforma tributária como uma das soluções para corrigir as distorções no atual arranjo federativo. O evento contou com três mesas de debate que abordaram temas relevantes para o desenvolvimento sustentável dos municípios brasileiros. Na primeira mesa, discutiu-se a importância da autonomia municipal no federalismo brasileiro, enquanto na segunda mesa, os participantes debateram a necessidade de uma Reforma Tributária sustentável e progressiva como uma das maneiras de fortalecer a democracia através dos governos locais. Na terceira mesa, foram apresentados instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável, como o Imposto Territorial Rural (ITR) e os Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), além da importância do planejamento a longo prazo para a Administração Pública.
PARTICIPANTES André Reis (Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão - Belo Horizonte/MG); Bazileu Margarido (liderança REDE-Senado; ex-Sec. Fazenda de São Carlos/SP); Eduardo Giannetti (Economista); Gilberto Perre (FNP); Giovanna Victer (Sec. Fazenda Niterói/RJ); Jaqueline Ferreira (Instituto Escolhas); Joênia Wapichana (Deputada Federal/RR); Marcos Franklin Sossai (Programa Reflorestar/ES); Rodrigo Agostinho (Deputado Federal/SP)
2020
Realização do quarto seminário com o tema
O quarto seminário da série Pacto Federativo: Municípios para Agenda 2030 aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de setembro e teve como tema "Federalismo e Cooperação: Desafios da gestão integrada e sustentável". Os convidados discutiram sobre a capacidade de colaboração e compartilhamento de responsabilidades entre União, estados e municípios, bem como sobre os instrumentos de gestão pública integrada para promover inovação e sustentabilidade. Durante as três mesas do evento, foram abordados temas como governança interfederativa, reforma administrativa, qualidade das políticas públicas à luz da Agenda 2030 e integração de instrumentos de gestão. Os especialistas convidados trouxeram suas experiências e reflexões sobre a implementação efetiva da Agenda 2030, apontando para a necessidade de articulação e integração entre os entes federados, além da construção de governança forte para lidar com os desafios climáticos e socioambientais.
PARTICIPANTES Andrea Azevedo (ex-diretora da Fundação Renova); Daniel Mancebo (Ass. Prefeitura RJ); Ivan Maglio (USPCG/IEA); Leonardo Góes Silva (Sec. Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia); Luciana de Oliveira Royer (FAU/USP); Mila Batista Leite Corrêa da Costa (Agência de Desenvolvimento da RMBH); Sérgio Andrade (Agenda Pública); Ursula Dias Peres (EACH/USP)
2020
Realização do quinto seminário com o tema “Participação cidadã e transparência nos governos locais: descentralização do poder e fortalecimento da Democracia”
O quinto seminário teve como tema central a participação social na tomada de decisões em políticas públicas nos governos locais, bem como os desafios enfrentados para incluir a sociedade em meio a uma sociedade polarizada e manipulada pela desinformação.Durante os dias 24, 25 e 26 de novembro, especialistas debateram sobre meios e instrumentos de participação social direta, experiências de participação social em outros países, transparência, educação para o fortalecimento da democracia e a relação entre a participação social e a sustentabilidade socioambiental. As mesas do seminário abordaram sobre a importância do diálogo entre gestores públicos, empresas e sociedade civil, o fortalecimento das instâncias municipais e a democratização da informação para uma maior inclusão da população nos processos de tomada de decisão. Também discutiram o impacto do meio digital na democracia e na sustentabilidade, com foco em fake news, jornalismo, transparência e governo aberto, destacando a importância de uma infraestrutura digital que promova a participação cidadã e a regulação democrática das plataformas digitais para combater a desinformação e proteger a democracia. Por fim, a terceira mesa do evento discutiu o avanço das práticas autoritárias no mundo e a importância da comunidade política, apontando a sustentabilidade como inimiga dos novos autoritarismos e a importância da política na disputa de agenda democrática.
PARTICIPANTES Ana Toni (iCS); André Palhano (Virada Sustentável); Bia Barbosa (Intervozes); Fernanda Campagnucci (Open Knowledge Brasil); Natália Viana (Apública); Pedro Abramovay (Open Society Foundations); Pedro de Lima Marin (Fundação Tide Setubal); Rayana Burgos (YCL Fellow); Rosana Boullosa (UnB)
2021
Formulação das propostas e contribuição dos especialistas
O grupo de organizações dedicou-se à elaboração de propostas a partir das reflexões construídas durante um ciclo de seminários realizados entre 2019 e 2020. A formulação das propostas preliminares foi baseada tanto nos textos preparatórios quanto no documento síntese de cada um dos seminários. Após a elaboração das propostas iniciais, elas foram submetidas à consulta de especialistas reconhecidos por seu trabalho nos temas relacionados ao projeto, utilizando formulários. Dessa forma, as propostas apresentadas pela iniciativa resultam de um processo participativo que envolveu especialistas da academia, do poder público e da sociedade civil. As consultas realizadas permitiram uma visão abrangente e representativa das diferentes realidades regionais, nacionais e internacionais, bem como um equilíbrio entre as vozes de especialistas homens e mulheres. Os especialistas consultados incluíram participantes internacionais e nacionais, com uma distribuição regional de 31,8% do Sudeste, 4,5% do Sul, 2,3% do Centro-Oeste, 9,1% do Nordeste e 2,3% do Norte do país. Em relação ao gênero, 54,5% dos especialistas consultados eram homens e 45,5% eram mulheres.
PARTICIPANTES 1. Tópicos: Reforma Tributária, Reforma Fiscal e Tributos Bernard Appy (Centro de Cidadania Fiscal-CCiF) Giovanna Victer (Sec. Fazenda Salvador/BA) 2. Tópicos: Gestão Pública, Reforma do Legislativo e Reforma do Processo Orçamentário Fernando de Souza Coelho (EACH/USP) Patrícia Menezes (Rede ODS Brasil) 3. Tópicos: Gestão Territorial Arilson Favareto (UFABC) Luciana de Oliveira Royer (FAU/USP) Zysman Neiman (UNIFESP) 4. Tópicos: Participação Social e Accountability Pedro de Lima Marin (Fundação Tide Setubal) Rosana Boullosa (UnB) Consultoria - análise de todas as propostas Eduardo Tadeu (Associação Brasileira de Municípios-ABM) *1. O processo de checagem foi realizado durante os anos de 2021 e 2022. *2. As propostas apresentadas neste documento não representam necessariamente a opinião dos(as) especialistas consultados(as).
2022
Lançamento das propostas
Marcos Buckeridge e Ricardo Young no evento de lançamento das propostas que aconteceu no IEA/USP.
O Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) apresentou o documento "Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030", com 24 propostas que buscam aprimorar o federalismo brasileiro. O documento, que conta com versões de sumário executivo e agenda ampla de propostas, tem como objetivo fornecer diretrizes que promovam maior autonomia municipal nas políticas públicas, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030. O lançamento ocorreu em um seminário híbrido no dia 29 de abril, realizado no IEA/USP e transmitido ao vivo pelo canal de YouTube, com cobertura do Congresso em Foco. No evento, os participantes foram divididos em duas mesas para debater as propostas apresentadas no documento, incluindo as mudanças necessárias nas dinâmicas do federalismo para romper com as limitações do atual pacto e as medidas para fortalecer a gestão municipal e as relações entre os entes federativos. As propostas apresentadas são fruto do processo participativo que envolveu a realização de cinco seminários temáticos e a consulta de especialistas na elaboração das propostas entre 2019 e 2022.
PARTICIPANTES Ricardo Young (IDS Brasil), Marcos Buckeridge (Centro de Síntese USP Cidades Globais), Caio Magri (Instituto Ethos), Ana Wernke (ICLEI), Jorge Abrahão (Cidades Sustentáveis) , Guilherme Checco (IDS Brasil), Djonathan Ribeiro (IDS Brasil), Carolina Mattar (IDS Brasil), Eduardo Tadeu (Associação Brasileira de Municípios), Gilberto Perre (Frente Nacional de Prefeitos), Giovanna Victer (Secretária da Fazenda de Salvador) e Rodrigo Agostinho (Deputado Federal/SP), Débora Sotto (IEA/USP) e Marina Ferro (Instituto Ethos)
2024
IDS lança Infográfico sobre a importância dos Municípios para o Desenvolvimento Sustentável
O Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) apresenta o infográfico "Qual a Importância dos Municípios para o Desenvolvimento Sustentável?", uma ferramenta visual que sintetiza as propostas e análises do IDS sobre a necessidade de um novo pacto federativo. Este infográfico destaca como os municípios desempenham um papel crucial na promoção de práticas sustentáveis e na implementação de políticas públicas eficazes. Descubra como a governança local pode ser fortalecida para garantir um desenvolvimento equilibrado e sustentável, alinhando-se às diretrizes nacionais e internacionais de preservação ambiental. O material aborda temas fundamentais como gestão de recursos, políticas públicas de desenvolvimento urbano e rural, e a importância de uma atuação integrada entre os diferentes níveis de governo. Por que isso é Importante? Os municípios são a linha de frente na implementação de políticas públicas que afetam diretamente a vida dos cidadãos e o meio ambiente. Fortalecer a capacidade administrativa e financeira dos municípios é essencial para um desenvolvimento sustentável que respeite as peculiaridades regionais e promova a justiça social e ambiental. Acesse o infográfico completo e entenda como os municípios podem liderar o caminho para um futuro mais sustentável.
PARTICIPANTES
  • Sumário Executivo – Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030 – Diretrizes para o aprimoramento do federalismo brasileiro

    29/04/2022

    Este sumário executivo apresenta um resumo das principais conclusões e recomendações do documento " Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030 – Diretrizes para o aprimoramento do federalismo brasileiro". O documento original apresenta 24 propostas com objetivo de aprimorar o federalismo brasileiro e promover um desenvolvimento democrático e sustentável a partir do fortalecimento dos municípios brasileiros. As diretrizes foram elaboradas por meio de um amplo processo de pesquisa e debate com especialistas da academia, poder público e sociedade civil organizada.

    Cooperação Interfederativa
    Autonomia Municipal
  • Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030 – Diretrizes para o aprimoramento do federalismo brasileiro

    29/04/2022

    O documento final apresenta 24 propostas que têm como objetivo aprimorar o federalismo brasileiro e promover um desenvolvimento democrático e sustentável por meio do fortalecimento dos municípios. Essas propostas foram elaboradas após um extenso processo de pesquisa e debate com especialistas da academia, do poder público e da sociedade civil organizada. No atual contexto federativo, o potencial dos governos locais está retido, principalmente nos pequenos e médios municípios, devido à concentração de recursos tributários na União, às dificuldades administrativas e de gestão, aos critérios de transferência de recursos financeiros e à falta de cooperação interfederativa. Levando em conta que os municípios são fundamentais para adaptação às mudanças climáticas, combate à pobreza, promoção da gestão participativa e da qualidade ambiental, as sugestões apresentadas têm o intuito de reverter esse cenário, tornando os municípios protagonistas do desenvolvimento sustentável e direcionando seu potencial para alcançar a Agenda 2030.

    Cooperação Interfederativa
    Autonomia Municipal
  • Síntese #5 Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030: Participação cidadã e transparência nos governos locais: descentralização do poder e fortalecimento da Democracia

    02/07/2020

    Este relatório é uma compilação do quinto encontro do ciclo de discussões sobre o Pacto Federativo, que teve como tema a relevância da descentralização do poder entre os entes federativos para fortalecer a democracia e avançar com a agenda da sustentabilidade. Os palestrantes ressaltaram a importância de assegurar que a descentralização do poder e o aumento do controle social democrático pelos governos locais sejam realizados de maneira a recuperar a política e incentivar a participação cívica. O documento aborda alguns dos principais desafios, como: promover a transparência, consolidar as instituições democráticas e disseminar informações verdadeiras na era das redes sociais e das fake news.

    Autonomia Municipal
    Descentralização do poder
  • Plataforma Brasil Democrático e Sustentável - Versão atualizada

    02/12/2014

    A Plataforma Brasil Democrático e Sustentável do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) é um conjunto de diretrizes e propostas que visam aprofundar a democracia e a sustentabilidade no Brasil. As propostas foram desenvolvidas em colaboração com especialistas e a sociedade civil por meio de pesquisas, debates e consultas. O documento final apresenta 15 propostas prioritárias para os sete eixos da Plataforma, que foram consideradas as mais relevantes para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento pautado na democracia e na sustentabilidade. O documento também destaca as propostas prioritárias e outras propostas recolhidas ao longo do processo. Todos os eixos estratégicos estão interligados de maneira transversal.

    Descentralização do poder
    Fortalecimento Institucional
  • Evento de lançamento do “Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030”

    29/04/2022

    O evento de lançamento do “Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030” teve como objetivo apresentar um documento com 24 propostas para aprimorar o federalismo brasileiro e promover um desenvolvimento democrático e sustentável por meio do fortalecimento dos municípios. Essas propostas foram elaboradas após um extenso processo de pesquisa e debate com especialistas da academia, do poder público e da sociedade civil organizada. No atual contexto federativo, o potencial dos governos locais está retido, principalmente nos pequenos e médios municípios, devido à concentração de recursos tributários na União, às dificuldades administrativas e de gestão, aos critérios de transferência de recursos financeiros e à falta de cooperação interfederativa. Levando em conta que os municípios são fundamentais para adaptação às mudanças climáticas, combate à pobreza, promoção da gestão participativa e da qualidade ambiental, as sugestões apresentadas têm o intuito de reverter esse cenário, tornando os municípios protagonistas do desenvolvimento sustentável e direcionando seu potencial para alcançar a Agenda 2030.

    Cooperação Interfederativa
    Autonomia Municipal
  • Pacto Federativo: Seminário “Participação cidadã e transparência nos governos locais” - Parte 2

    25/11/2020

    Mesa organizada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), USP Cidades Globais, ICLEI, Instituto Ethos e Programa Cidades Sustentáveis, realizada no dia 24 de novembro de 2020, que reuniu Pedro de Lima Marin, coordenador do Programa de Planejamento e Orçamento Público da Fundação Tide Setubal; Rayana Burgos, Cientista Política e pesquisadora de temas como gênero, eleições e política climática; e Rosana Boullosa, Arquiteta e Urbanista, Prof. Doutora da Universidade de Brasília para temas como planejamento territorial e gestão social para discutirem sobre meios e instrumentos de participação social direta com foco em defesa de direitos constitucionais, orçamento público e temas ambientais.

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  • Pacto Federativo: Seminário “Participação cidadã e transparência nos governos locais” - Parte 1

    24/11/2020

    Mesa organizada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), USP Cidades Globais, ICLEI, Instituto Ethos e Programa Cidades Sustentáveis, realizada no dia 26 de novembro de 2020, que reuniu André Palhano, jornalista especializado em economia e idealizador da Virada Sustentável; Ana Toni, Dir. executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS), economista e doutora em Ciência Política; e Pedro Abramovay, Dir. regional para América Latina e Caribe da Open Society Foundations e doutor em Ciência Política para discutirem sobre o negacionismo, retração democrática e as estratégias para a promoção da sustentabilidade e da democracia no Brasil contemporâneo.

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  • Seminário sobre o Pacto Federativo Brasileiro - Parte 1

    07/05/2018

    Evento de lançamento do projeto ‘Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030’, organizado pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e o Programa USP Cidades Globais, com a intenção de reunir especialistas atentos à temática. Estiveram presentes na primeira parte do evento, Marcos Buckeridge, Programa USP Cidades Globais; João Paulo Capobianco, IDS; Ricardo Young, IDS; Carlos Leite, Universidade Presbiteriana Mackenzie; Eduardo Giannetti, IBMEC; e Carolina de Gioia Paoli, Universidade Presbiteriana Mackenzie. Na primeira parte do evento, exploraram-se alguns dos entraves relacionados ao Pacto Federativo brasileiro no que diz respeito à política urbana, à política educacional e à distribuição de recursos tributários entre os entes.

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  • Seminário sobre o Pacto Federativo Brasileiro - Parte 2

    07/05/2018

    Evento de lançamento do projeto ‘Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030’ organizado pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e o Programa USP Cidades Globais, com a intenção de reunir especialistas atentos à temática. Estiveram presentes na segunda parte do evento, Marcos Buckeridge, Programa USP Cidades Globais; João Paulo Capobianco, IDS; Bernard Appy, LCA Consultores; Marta Arretche, FFLCH/USP; e Arlindo Philippi Jr., FSP/USP. Na segunda parte do evento, exploraram-se alguns dos entraves relacionados ao Pacto Federativo brasileiro no que diz respeito à política ambiental, ao equilíbrio interfederativo e aos impactos dos tributos na economia.

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  • Palestra: O que podem os prefeitos brasileiros?

    10/08/2017

    O debate sobre a gestão municipal no Brasil assume que os governos subnacionais têm autonomia na formulação e execução de políticas públicas. Marta Arretche discutirá esta premissa e suas implicações para a formulação de políticas nas cidades. Para ela, a descentralização da execução de políticas é compatível com a centralização da autoridade sobre políticas públicas. "Distinguir quem formula políticas de quem as executa permite inferir que, no caso brasileiro, embora os governos subnacionais tenham um papel importante - e até mesmo pouco usual em termos comparados - no gasto público e na provisão de serviços públicos, suas decisões de arrecadação tributária, alocação de gasto e execução de políticas públicas são largamente afetadas pela regulação federal", afirma a pesquisadora.

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